Ribeirão Preto investe em infraestrutura
A cidade paulista tem feito uma série de ações, entre elas a eliminação de buracos das vias urbanas. Dados da secretaria municipal de infraestrutura indicam que já foram tampados mais de 30 mil buracos em toda a cidade até o começo de outubro desse ano.
Entre os serviços de zeladoria e manutenção, a operação Tapa-Buracos atende diariamente diversas regiões da cidade, com 12 equipes e aproximadamente 60 trabalhadores, atuando de forma intensiva para atender as demandas diárias e remanescentes.
A malha viária de Ribeirão Preto tem mais de 1.500 quilômetros entre ruas, avenidas e estradas municipais. De acordo com a pasta, são aproximadamente 350 buracos tapados por dia. Até o momento, a execução de tapa-buracos alcançou um total de 400 mil metros quadrados, atendendo todas as regiões da cidade.
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Frentes de Ribeirão Preto em Infraestrutura
Uma das modalidades empregadas por Ribeirão Preto para melhorar a infraestrutura é o serviço de tapa-buracos com recorte, que consiste na retirada do asfalto velho, varrição do local para limpeza, grimadura (cola) e aplicação do material asfáltico (concreto betuminoso) com compactação.
Outra frente da secretaria de Infraestrutura envolve as ações preventivas contra alagamentos. O trabalho consiste no monitoramento das barragens, desentupimento de bocas de lobo em pontos de possíveis alagamento, limpeza de vias, recolha e remoção de galhos e de resíduos descartados irregularmente, além de reparos de erosões em galerias pluviais.
Ao longo deste ano, o trabalho de limpeza foi executado em diferentes regiões da cidade, com a limpeza de mais de 38 mil bocas de lobo, totalizando a retirada de 2.885 toneladas de resíduos, além da troca ou reposição de mais de 25 mil tampas de boca de lobo.
O descarte inadequado de resíduos inclui lixo doméstico, entulhos de construção, plásticos, entre outros. Esses procedimentos contribuem para o aumento da poluição, a obstrução de vias públicas, alagamentos e inundações devido à obstrução do sistema de drenagem, gerando também transtornos à saúde pública, com a proliferação de animais transmissores de doenças.