15 de julho de 2024

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Por: Apelmat

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Tags: locação

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Categorias: Mercado

Rental pode atingir 30% do mercado de equipamentos até final do ano

Por Nelson Valencio e Rodrigo Conceição Santos

O mercado de locação de equipamentos, que envolve cerca de 45 mil empresas no Brasil e movimenta cerca de R$ 70 bilhões ao ano, caminha para uma consolidação importante em 2024. Os números são da Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações Representantes dos Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas (Analoc)

Além dos números institucionais, o mercado de locação tem perspectivas positivas e poderá atingir 30% de participação do universo de equipamentos até o final do ano, segundo Afonso Mamede, presidente da Sobratema. 

Com esse percentual, o rental dá um salto, considerando os 18% de participação observados em 2018. De acordo com Mamede, o incremento é importante e há margem de avanço, considerando, por exemplo, a média dos países europeus, que supera os 60%.

O presidente da Sobratema destacou que o aumento de market share das locadoras trouxe vários benefícios para os usuários de locação de equipamentos, desde o agro até os vários setores de infraestrutura pesada, passando pela mineração e construção.

Na lista de benefícios que impulsionam o rental, Mamede coloca a possibilidade de redução de ativos imobilizados e o aumento da produtividade. Com a locação, os usuários do serviço também podem eliminar aspectos de gestão, como a administração da frota pós-utilização e dos custos de mobilização de máquinas e equipamentos em campo. 

Experiências de diversificação

A Mills, segundo o seu CEO, Sergio Kariya, tem uma experiência positiva na diversificação de oferta de locação e isso fez com que a companhia atravessasse os diferentes momentos do mercado brasileiro. 

A empresa passou por várias modificações desde que ingressou nesse mercado, em 2008. Dois anos depois, ela foi listada na bolsa de valores e enfrentou – poucos anos depois – a crise do mercado de construção pesada com a eclosão da operação Lava Jato. 

Essa crise sistêmica iniciada em 2014 mostrou a grande exposição da Mills, cuja receita era 90% oriunda da construção civil, incluindo fornecimento de formas, escoramentos e plataformas elevatórias. 

Entre o último trimestre de 2014 e o primeiro de 2015, a empresa perdeu 30% de sua receita e a inadimplência média, que era de 1,7% da receita líquida, passou para 15%.

Leia a reportagem completa gratuitamente na Revista Apelmat 179.