GIS promete melhorar gerenciamento de obras de saneamento
O uso de sistemas de informações geográficas (GIS/SIG) no gerenciamento das obras de saneamento básico tem se mostrado importante para garantir que os serviços sejam acessíveis para toda a população. Esses sistemas coletam e gerenciam grandes quantidades de dados de localização sobre os ativos, equipes e atividades operacionais, gerando informações para o planejamento, gestão e segurança das obras.
O assunto foi abordado em artigo escrito por Diogo da Fonseca Reis, especialista em saneamento da Imagem Geosistemas, recentemente. Segundo ele, as obras de expansão dos serviços de água, esgoto e drenagem são complexas, pois grande parte de seus componentes está enterrada. Por isso, sua implementação requer investimento financeiro, apoio político e o uso de tecnologias avançadas, como o GIS, que já é amplamente utilizado no Brasil e no mundo.
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Papel do GIS no saneamento básico
O GIS desempenha um papel importante no acompanhamento das obras, permitindo o gerenciamento das informações dos ativos existentes, otimizando inspeções em campo com o uso de formulários e mapas digitais, e garantindo que equipes multidisciplinares tenham uma visão única sobre o andamento das obras. Além disso, segundo o articulista, a integração do GIS com o Enterprise Resource Planning (ERP) possibilita uma gestão mais eficiente, com ganhos de produtividade e redução de custos.
Entre as principais vantagens do uso do GIS no gerenciamento das obras de saneamento, destacam-se a fiscalização do andamento das obras em campo, o acompanhamento do cronograma físico e financeiro, a análise temporal do andamento das obras através de imagens de drones e a revisão de documentos e análise do ciclo de vida da infraestrutura. Essas vantagens permitem uma gestão mais eficiente e reduzem os riscos técnicos na execução das obras.
O uso do GIS no gerenciamento das obras de saneamento é uma tendência mundial e tem se mostrado essencial para garantir a qualidade e acessibilidade dos serviços. Com o avanço da tecnologia, governos e grandes organizações devem investir mais no recurso, visando melhorar a eficiência e a eficácia das obras de saneamento básico.