9 de novembro de 2023

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Por: Apelmat

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Tags: obras

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Categorias: Obras

Fiesp mapeia 784 obras paradas em São Paulo

Um levantamento dos Conselhos Superiores da Indústria da Construção (Consic) e de Infraestrutura (Coinfra), da Fiesp, mostra que no primeiro trimestre deste ano foram registradas 784 obras atrasadas/paralisadas no estado de São Paulo. Juntas, elas representam mais de R$ 19 bilhões em potencial de investimento.

Entre os motivos citados para os atrasos e paralisações estão contingenciamentos de recursos próprios, fatos posteriores à licitação, inadimplência da empresa contratada, descumprimento de especificações técnicas, atrasos em repasses, entre outros motivos. 

Obras paradas em São Paulo

As informações são da agência de notícias da Fiesp e tem como base os dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo, órgão que concentra os trâmites a que as obras públicas são submetidas, desde o processo de licitação e contrato, passando pela execução e quais entraves podem atrasá-las ou paralisá-las, como deficiências ou omissões no Projeto Básico.

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Entre as iniciativas para evitar paralisações, os especialistas recomendam que deveria ser revista a sistemática dos leilões, que muitas vezes perde a lógica. Um segundo ponto é o alinhamento de preços dos contratos e os seus reequilíbrios. 

O custo do crédito e também o Custo Brasil, além das altas margens dos bancos e dos spreads elevados, estão entre os fatores que ajudam a piorar o cenário. Para técnicos do setor, uma saída seria desbancarizar o financiamento do setor, permitindo a maior participação da busca de capital via mercado de capitais.