20 de outubro de 2023

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Por: Apelmat

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Tags: equipamentos

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Categorias: Equipamentos, Mercado

Crescimentos além da curva no mercado de equipamentos 2023

A edição 177 da Revista Apelmat traz uma reportagem ampla sobre o mercado de equipamentos 2023. Além de detalhes sobre tecnologias, modelos e perspectivas, há relatos de companhias que tiveram desempenho acima da curva no primeiro semestre do ano. Renato Duarte, diretor comercial da Bauko, por exemplo, diz que os resultados da empresa no primeiro semestre de 2023 foram 20% maiores do que no mesmo período do ano anterior, tanto em volume quanto em receita. “Ganhamos algumas negociações importantes nesse período, e isso se refletiu em aumento de market share”, disse. 

A Bauko é dealer da Komatsu em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Sul da Bahia. Ela também distribui a Manitou, mas, segundo Duarte, o crescimento se deu principalmente nas vendas dos equipamentos Komatsu para os clientes de construção e locação que atendem a construção civil, além de uma parcela do segmento florestal. 

“Cerca de 70% dos nossos resultados são do mercado de construção e locação. O segmento florestal representa outros 12%, ficando o restante com o agronegócio e demais mercados, como o de aterros sanitários”, diz.

Para o executivo, o mercado como um todo deve chegar aos números projetados pela Sobratema, apesar do crescimento individual da Bauko. Mas isto não desabona o momento virtuoso, “que só foi visto antes em meados de 2012 e 2013 no setor de equipamentos off road”, confirma.

Outro resultado positivo no mercado de equipamentos 2023

A Brasif, que representa a linha amarela da Case no Sudeste e no Tocantins, também está com resultados melhores do que as projeções de mercado. Diogo Fontes, gerente regional da distribuidora, também acredita que o setor terá 35 mil máquinas vendidas neste ano, mas exalta que o mercado está melhor preparado, com bons estoques de produtos nas fábricas e maior competitividade entre as marcas. 

Mas na Brasif, a projeção de vendas é maior em 2023. Comparando o primeiro semestre deste ano com o do ano passado, Fontes revela que o crescimento foi de 70%. “Nos preparamos com profissionais para atender a essa ponta do mercado. Houve uma reestruturação de 90% da equipe comercial, entre vendedores e parte gerencial também. A própria fábrica [da Case] apoiou neste momento, principalmente em São Paulo, concedendo prazos e condições de vendas diferenciadas”, completa.