Brasil é destaque em relatório sobre vendas de equipamentos em 2024
O Brasil foi apontado como motor econômico da América do Sul pela consultoria Off-Highway Research no relatório sobre mercado mundial de equipamentos. Segundo a publicação, a previsão para este ano é de aumento de 3% nas vendas em toda a América do Sul. Espera-se que o Brasil desfrute de uma recuperação modesta e espera-se um novo crescimento ligeiro no Chile e no Peru. A Colômbia assistirá a um novo reajuste de volta a níveis mais sustentáveis, e as únicas más notícias serão na Argentina, onde se espera que uma inflação extremamente elevada puxe o mercado para baixo em mais de 40%.
Ainda sobre o Brasil, a consultoria diz que país sofreu com a fraqueza setorial durante a década de 2010. Embora alguns dos mercados menores da região tenham se desenvolvido bem durante esse período, seu crescimento não foi suficiente para compensar a depressão nas vendas brasileiras de equipamentos de construção.
Vendas de equipamentos em 2024 na América do Sul
Sobre a América do Sul, o relatório aponta que, após um forte crescimento durante a pandemia, o mercado de equipamentos de construção na região caiu 21% em 2023. O contexto histórico disto é que as vendas alcançadas em 2022 representaram um recorde e um retorno muito bem-vindo ao dinamismo para um mercado que tinha sido anormalmente fraco por quase uma década.
O documento avalia ainda que o mercado global de equipamentos de construção deverá cair 8% este ano, para 1,08 milhão de unidades, após o declínio de 7% em 2023 e de 6% em 2022. A consultoria destacou ainda que as quedas ocorrem após o volume anormalmente elevado de máquinas vendidas em 2021 e descreve-as como um “retorno à normalidade”, e não como um problema grave com o mercado ou com os fatores que o impulsionam.
O diretor administrativo da Off-Highway Research, Chris Sleight, disse: “A indústria de equipamentos de construção é um mercado cíclico. As recessões normalmente vêm com quedas percentuais de dois dígitos nas vendas de equipamentos ano após ano. Três anos de quedas de um dígito classificam definitivamente o reajuste atual como uma aterrissagem suave.”