Campinas prevê substituir 450 km de tubulações até 2024
A cidade do interior paulista é um mercado potencial para as obras de saneamento, incluindo os de métodos não-destrutivos: o Plano Campinas 2030 estima que devam ser substituídos pelo menos 450 km de tubulações de água até 2024. No lugar das tubulações convencionais, a Sanasa, companhia municipal de saneamento urbano, deve implantar uma rede de polietileno de alta densidade (PEAD).
Segundo a prefeitura da cidade, já foram trocados 300 km de rede. Com as novas tubulações, a Sanasa acredita que a infraestrutura possa durar cerca de 50 anos, em função da resistência e durabilidade do PEAD. A companhia de saneamento também aposta na melhoria da qualidade da água fornecida, reduzindo a quantidade de reparos emergenciais e, consequentemente, evitando novas paralisações no fornecimento.
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Criado em 1994, o ‘Campinas 2030 – Programa de Segurança Hídrica de Campinas’, nome completo da iniciativa, tem como meta acelerar o a redução de perdas de água no município. Do começo da iniciativa até 2020, a Sanasa trocou cerca de 450 km de redes. Entre 2021 e 2024, a meta é repetir o índice e substituir novos 450 km, dos quais a maior parte já foi concluída.
Ainda de acordo com a Sanasa, o programa tem tido resultados positivos, colocando a cidade como a líder no ranking de municípios com mais de 1 milhão de habitantes. Oficialmente, o índice atual de perdas é de 20,2%. Campinas também faz parte da lista das 14 cidades (entre 100 analisadas) com Índice de Perdas por Distribuição (IPD) menor que 25%. A informação é do Instituto Trata Brasil.
Na prática, desde a criação do programa, 611 bilhões de litros deixaram de ser retirados dos rios em função da redução do índice de perdas.